" Noção de criança e infância: Diálogos, reflexões, interlocuções"
Michele G. Bredel.
O texto “Noção de criança e infância:
Diálogos, reflexões, interlocuções, de Michele G. Bredel”, lido e discutido em
sala de aula, entre outros aspectos relevantes, destaca: A evolução do conceito
de criança e infância a partir de uma perspectiva sociológica, a criança como
um ser social, histórico e produtor de cultura e a definição de criança e
infância perante o ponto de vista do adulto.
O texto propõe analisar que não existe uma
única concepção de infância, pois a mesma está diretamente ligada às
transformações culturais, sociais, econômicas,etc, da sociedade de um
determinado tempo e lugar, devemos compreender que cada criança está inserida
em uma determinada sociedade, com valores diferenciados, a diferentes infância
coexistindo em um mesmo tempo e lugar.
A criança deve ser levada a sério da maneira
em que ela pensa e a maneira como ela age a diversas situações expostas a ela, elas
não são apenas sujeitos passivos, elas possuem voz ativa sim, são sujeitos
capazes de produzir, construir e transmitir conhecimentos.
Há uma perspectiva diferenciada perante o
olhar do adulto a criança. Os estudos contemporâneos, nos quais podemos citar
os realizados pela sociologia da infância, trazem como tese principal o fato de
que as crianças participam coletivamente na sociedade e são dela sujeitos ativos
e não meramente passivos, considerando a criança um sujeito capaz.
Por meio desse texto, percebe-se a
importância de resgatar a cultura da infância, a criança e a infância a modo de perceber que a criança é produtora
de cultura rica, e devemos dar voz ativa a elas, porém, nunca esquecendo-se que
a criança necessita do resgate da infância.
“Os diferentes espaços estruturais
diferenciam profundamente as crianças”. (SARMENTO,2004,p.10).
Nenhum comentário:
Postar um comentário